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Retina

por Dra. Gabriela Martines

A retina é a região do nosso olho onde a imagem que o mundo nos apresenta se forma. Na retina, os estímulos visuais se transformam em impulsos nervosos que são enviados ao nosso cérebro. Estrutura nobre da anatomia ocular, a saúde da retina é essencial para o bom funcionamento do estímulo sensorial da visão.


Até pouco tempo, ser portador de uma doença retiniana poderia ser considerada uma sentença de baixa visão. Felizmente, nos dias atuais, a ciência avançou extraordinariamente nesta especialidade, sendo uma das mais estudadas dentro da oftalmologia. Hoje, podemos nos beneficiar de métodos diagnósticos que detectam doenças precocemente, além de tratamentos de última geração, trazendo uma resposta excelente na saúde visual dos nossos pacientes. 


Um bom tratamento da retina é feito com excelência e tecnologia!

Dra. Gabriela Martines

CRM-SP 163.586 / RQE 70.664

Médica formada pela Santa Casa de São Paulo-SP (FCMSC-SP)

Especialista em Oftalmologia pela Santa Casa de São Paulo-SP (FCMSC-SP)

Título de Especialista em Retina Clínica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM)


Título de Especialista em Retina Clínica pela Retina Clinic - São Paulo-SP

Membro da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV)

Título de Especialista em Uveítes pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM)

Título de Especialista em Oncologia Ocular pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM)

Chefe da Disciplina de Oncologia Ocular do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS)

Médica Colaboradora e Orientadora do Setor de Oncologia Ocular da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM)

Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia em Oftalmologia (SBOO)

Membro da Sociedade Panamericana de Oncologia Ocular

Título de Especialista em Oftalmologia pela Associação Médica Brasileira (AMB)

Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
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"Para o paciente e para a família, o diagnóstico de uma doença retiniana nunca é fácil. Meu objetivo principal é acolhimento com atendimento humanizado para transmitir em linguagem fácil tudo o que anos de ambiente acadêmico puderam me proporcionar"

Dra. Gabrela
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DMRI

DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA A IDADE

      A Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI) é uma doença que acomete idosos, sendo mais frequente em indivíduos de pele e olhos claros. É causada pelo enfraquecimento e morte das células que compõem a região da mácula, estrutura no centro da retina, responsável pela visão central de detalhes. Os principais sintomas são: embaçamento da visão central para longe e perto, manchas escuras no centro da visão, ou visão de objetos e linhas tortas.

      Existem principalmente duas formas da doença: a seca e a exsudativa:

  • DMRI seca: é mais lenta, progressiva e menos agressiva, ainda não possui tratamento com grande eficácia, porém médicos no Brasil e no mundo já estão iniciando o uso de medicamentos que têm o objetivo de estabilizar a doença, reduzindo sua progressão.

  • DMRI úmida ou exsudativa: é de instalação mais rápida e agressiva e é tratada com injeções intraoculares de antiangiogênico, medicamento que pode melhorar muito o prognóstico desta condição.

      A doença é melhor tratada por um oftalmologista retinólogo. O diagnóstico é feito pelo exame clínico, além de exames suplementares como Tomografia de Coerência Óptica e Angiofluoresceinografia.

      O acompanhamento oftalmológico frequente é importante pois em muitos casos o paciente só apresenta sintomas após alteração importante da estrutura da retina, nas fases mais avançadas da doença.

 

Assista a um video explicativo da Academia Americana de Oftalmologia, aqui.

DMRI

Retinopatia Diabética

      A Retinopatia Diabética é uma doença oftalmológica comum na população brasileira, causada pelo aumento crônico e permanente da glicemia em decorrência da diabetes.

      Em sua fase mais inicial, o oftalmologista observa pontos de hemorragias e inflamações na retina, além de pequenas dilatações dos vasos sanguíneos. Caso a doença não seja controlada, ela pode evoluir para a formação de vasos sanguíneos anormais na retina, os neovasos, que são muito frágeis e podem se romper e sangrar ou descolar a retina, levando a alterações irreversíveis da visão.

      A Retinopatia Diabética é mais grave nos pacientes que têm a diabetes do tipo 1, e nos pacientes com diabetes do tipo 2 que não fazem bom controle da doença. Ainda assim, todo paciente com diabetes deve realizar acompanhamento oftalmológico periódico para realização de exame de mapeamento de retina (fundo de olho), para que a doença possa ser diagnosticada e assim tratada precocemente. Esta avaliação periódica é importante pois em muitos casos a doença é silenciosa, e o paciente só apresenta sintomas em estágios avançados.

      Dentre as opções de tratamento estão a injeção intravítrea de antiangiogênico ou dispositivo de liberação controlada de corticóide, fotocoagulação (laser de retina) e cirurgia (Vitrectomia).

Assista a um video explicativo da Academia Americana de Oftalmologia, aqui.

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Retinopatia Diabética
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Oclusões Vasculares

     Nesta doença ocorre uma trombose (obstrução) ou oclusão da veia central da retina, ou um de seus ramos.

 

     Os principais sintomas são perda súbita total, parcial ou surgimento de manchas na visão. Na maior parte das vezes é consequência de comorbidades com mau controle, como hipertensão, mas também é comum em pacientes com glaucoma.

 

     Quando diagnosticada precocemente, na maior parte das vezes ocorre boa recuperação com injeções intravítreas de antiangiogênicos ou de dispositivos de liberação lenta de corticoesteróides. No entanto, o atraso no início do tratamento pode levar a baixa de visão irreversível, glaucoma neovascular (uma forma grave de glaucoma) e cegueira.

OCLUSÃO VENOSA DA RETINA

OCLUSÃO ARTERIAL DA RETINA

     Neste caso, ocorre a oclusão da artéria central da retina, ou de um de seus ramos. Ela pode ser considerada um infarto da retina, portanto é uma condição de urgência e deve ser tratada em poucas horas após o início dos sintomas.


     O sintoma principal é a perda súbita da visão do olho afetado. A oclusão arterial é mais grave que a venosa, com poucas chances de melhora da acuidade visual. A conduta mais importante nesta doença é determinar o motivo, origem e localização da obstrução da artéria, que na maior parte das vezes são provenientes do coração ou de placas de gordura nas carótidas (artérias no pescoço).

     O paciente que sofreu a oclusão arterial tem maior chance de desenvolver um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e por isso deve ser investigado com urgência por equipe de Cirurgião Vascular e Cardiologista. A precocidade do diagnóstico e do tratamento são essenciais no tratamento dessas duas condições oftalmológicas.

Oclusões Vasculares

Moscas Volantes

     A visualização de pontos ou linhas no campo visual ao movimentar os olhos é uma condição denominada “moscas volantes”. Esta condição na maioria das vezes é causada pelo descolamento do vítreo, estrutura espessa, gelatinosa e transparente que preenche a cavidade ocular e que se adere à retina na parede ocular.

     Com o envelhecimento, o vítreo antes espesso, se liquefaz progressivamente, descolando da parede ocular, permanecendo livre na cavidade, que passa a ser visualizado ao movimentar os olhos.

     O descolamento do vítreo na maior parte das vezes é fisiológico, ocorre na maioria da população entre os 45 – 65 anos de idade e não representa grande ameaça. No entanto, ao descolar, a tração do vítreo sob a retina pode gerar roturas retinianas, lesões estas predisponentes de descolamento da retina. Menos frequente, os sintomas podem ser decorrentes de outras doenças oftalmológicas e não de um descolamento de vítreo.

     O papel do oftalmologista é realizar uma avaliação oftalmológica completa e determinar a causa do sintoma, com mapeamento de toda a periferia retiniana a procura de patologias ou roturas. As roturas, se encontradas, podem ser tratadas com fotocoagulação a laser, evitando maiores consequências.

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Moscas Volantes
FAQ / Dúvidas

FAQ / Dúvidas

Tenho diabetes, demorei para controlar mas agora está ok. Devo me preocupar?

Mesmo que não tenha sintomas visuais, o paciente diabético deve passar por avaliação oftalmológica no mínimo anualmente para avaliação da retina. O período com descontrole glicêmico pode ter causado alterações estruturais na retina, que, se tratadas precocemente, tem chance alta de sucesso.

Retinopatia Diabética tem cirurgia?

Sim, no entanto é indicada apenas para casos graves, em que muitas vezes há descolamento ou tração da retina. Se tratado precocemente, a maioria tem boa resposta com laser e/ou injeções intraoculares.

Laser de retina dói? Precisa de quantas sessões?

É um procedimento que é realizado sob efeito de anestésico justamente para maior conforto do paciente. A quantidade de sessões depende da causa. Para diabetes, são necessárias em torno de 4 sessões para ser realizada com segurança. No tratamento de uma rotura retiniana, por exemplo, somente uma sessão geralmente é suficiente.

DMRI tem cura?

Infelizmente esta é uma doença que ainda não tem cura completa. Porém, por meio de tratamentos de ponta com injeções intraoculares de medicações com alta tecnologia, hoje, conseguimos controlar de modo eficaz a doença, permitindo uma qualidade de vida muito melhor para os portadores. Nestes casos, o diagnóstico e tratamento precoces são fatores importantes na qualidade visual final, por isso a consulta de rotina é tão importante.

Tive uma trombose na retina. Posso ficar cego? 

A primeira coisa é buscar o médico especialista em retina para tratamento. São necessários alguns exames como Tomografia de Coerência Óptica, que avalia se há inchaço na retina, além de Angiofluoresceinografia, um exame com contraste que irá dizer a gravidade da oclusão. O tratamento geralmente é realizado com injeções intraoculares mensais, que costumam melhorar o edema (inchaço) na retina e consequentemente a visão, não esquecendo do mais importante que é evitar as complicações futuras que a trombose venosa da retina pode causar.

Injeção intraocular dói? Precisa de quantas injeções?

Este procedimento e rápido, dura em média 5 a 10 minutos, e é feito sob anestesia local, indolor.
Deve ser realizado em ambiente de centro cirúrgico, com materiais próprios, sendo o paciente liberado logo após.
O pós operatório exige apenas o uso de colírio antibiótico e repouso leve. 
O número de injeções irá depender da fase do tratamento e da gravidade da doença no momento do diagnóstico. Por isso o acompanhamento com médico especialista em retina é essencial.

Eu estava vendo flashes de luz e meu médico fez laser na minha retina. Por quê?

O sintoma de flashes de luz, parecidos com flashes de máquina fotográfica, pode ser um sinal de rotura de retina. A retina é uma estrutura fina e delicada que fica no fundo do olho, e é responsável por formar as imagens que enxergamos. Por diversos motivos (espontaneamente, trauma ocular, descolamento de vítreo) a retina pode sofrer rasgos, que precisam ser tratados com laser, para reduzir a chance de a retina descolar a partir desta rotura.

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